quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Entidades defendem novo Enem opcional

Na proposta das entidades, aqueles que fizeram o exame aplicado no último final de semana, terão sua nota garantida. Já os estudantes que se sentirem prejudicados teriam o direito a pedir nova prova

Diante dos fatos ocorridos na aplicação das provas do Enem no último final de semana, as entidades estudantis UNE e UBES voltaram a se manifestar publicamente nesta terça-feira. Leia a íntegra da nota:

1. A UNE e a UBES se posicionam contra a anulação do ENEM 2010. Milhões de estudantes realizaram a prova em condições adequadas, prepararam-se, e a anulação da prova seria cometer uma injustiça com esta grande maioria.

2. A UNE e a UBES são intransigentes na defesa de que os estudantes prejudicados tenham o direito a realizar uma nova prova. Nenhum estudante pode ser prejudicado sob o risco de descredibilizar o ENEM.

3. A UNE e a UBES exigem que o MEC determine OBJETIVAMENTE os critérios para que os estudantes tenham direito a este novo exame. Se o MEC não tiver condição de determinar estes critérios, a UNE defende que o critério seja opcional, ou seja, todos aqueles que se disserem prejudicados devem ter o direito a esta nova prova. O estudante que optar por não fazer esta nova prova deve ter garantida a sua nota inicial.

4. A UNE e a UBES permanecem aguardando a retratação do MEC em relação ao post publicado no twitter da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação.

5. A UNE a UBES reivindicam a criação de um Instituto Federal que será o responsável pela aplicação das provas do ENEM.

6. A UNE a UBES reivindicam ainda a marcação de uma audiência com o ministro da Educação para que representantes das entidades estudantis e um grupo de estudantes prejudicados possam discutir os pelos problemas ocorridos no ENEM.

7. Defender o Enem é, antes de tudo, corrigir os seus erros. A UNE e a UBES voltam a ressaltar que NÃO se somam àqueles que se utilizam de equivocos para derrotar o ENEM. Na opinião da UNE e da UBES, o ENEM deve se consolidar na direção da democratização da universidade brasileira como são os casos do ProUni e da seleção de dezenas de universidades federais pelo país, superando o velho modelo do vestibular, cruel método de acesso ao ensino superior no pais. O Enem é também elemento fundamental na construção do Sistema Nacional da Educação.


Portal UNE

sábado, 30 de outubro de 2010

Democracia aonde?



Diante das eleições do segundo turno para presidente me deparo com algumas declarações que me deixam um pouco decepcionadas com o nosso patriotismo e nosso civismo.
Quando colhemos depoimentos de estudantes, ex-líderes estudantis, políticos que fazem parte hoje do cenário nacional, cientistas políticos e filósofos, durante o vídeo documentário Mostra Sua Cara, nos disseram a seu ponto de vista que hoje a A União Nacional dos Estudantes (UNE) esqueceu seu verdadeira identidade, disseram ainda que integrantes da instituição que são filiados a partidos diversos, em vez de lutarem juntos por uma democracia que defenda os direitos do jovem, não! Eles defendem as ideologias do seu partido.
A UNE é a principal entidade estudantil brasileira."Teria" como objetivo representar os estudantes do ensino superior. Com os depoimentos, precisávamos é claro entrevistar o presidente da UNE, Augusto Chagas, para que ele nos responda qual a representatividade que esta entidade tem atualmente, sendo ela tradicional nos direitos dos estudantes, desde sua fundação em 1937, e claro responder se estes questionamentos feitos hoje são verdadeiros, que a entidade defende ideias de um partido. (Confira o depoimento aqui)
Em resposta, ele nos disse, que a UNE sempre foi, e sempre será uma entidade que lutará pelos jovens, sendo imparcial, mesmo que seus integrantes pertencem a algum partido político.
Mas o que vemos hoje? Há poucos dias atrás no site da UNE (http://www.une.org.br), eles colocam de manchete que estão declaradamente apoiando um candidato a presidente. E durante estes dias um série de movimentos e mobilizações eles tem realizado pelo Brasil inteiro. O que seria isso???
Novamente questiono um integrante da UNE sobre este caso, o que ele me responde?? "Diante desta polarização que a política vive atualmente, precisamos nos direcionarmos a favor do melhor para os jovens", afirma o integrante.
Mas aonde está a imparcialidade, a ideologia da UNE que foi construída e literalmente protestada em anos da ditadura militar? Tudo acabou... Será que não podemos mais nem acreditar em órgãos que "querem" nos defender?? AOnde está o verdadeiro sentido da palavra "política"?
É amigos, amanhã será um exercício de cidadania para todos nós, precisamos olhar ao fundo e ver o que queremos para nós e para o futuro.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Programa de TV aborda o engajamento do jovem na política

A sociedade vive um momento decisivo na política, pois em alguns estados já há governadores eleitos no 1º turno e agora o povo brasileiro vai as urnas para decidir para presidente.

Política, querendo ou não ela sempre fez parte da nossa vida, já que vivemos em um país democrático.

A juventude é o futuro do nosso país, e ainda existem jovens engajados na política.

Vale a pena assistir este programa que passou na TV Aparecida.

Eles abordaram o tema ‘jovens engajados na política’.


















Prêmio TOPBLOG 2010


Olá amigos e visitantes,
O blog está participando do Prêmio TOPBLOG 2010, até o momentos fomos um dos 100 mais votados na categoria Política. O segundo turno do prêmio já começou, e contamos com VOCÊS para alcançar este prêmio.
Juventude na política em AÇÃO!
Vamos participar e indicar para seus amigos: http://bit.ly/cR7Zvd



"Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela."
(Bjornstjerne Bjornson)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Internet amplia acesso de jovens a informações sobre política


Hoje, os tempos são outros. A oferta de informação é cada dia maior e os jovens estão cada vez mais expostos à política por intermédio da internet.


Nas conversas sobre política na casa do estudante Lucas Moraes Rau, 17 anos, os pais costumam lembrar das dificuldades para se informar sobre o tema na época em que tinham a idade do filho.

Para saber quem estava à frente nas pesquisas eleitorais, quais eram as propostas dos partidos e a agenda dos candidatos era preciso esperar pelo horário do jornal ou assistir à propaganda eleitoral gratuita – uma novidade depois de 21 anos de ditadura militar, mas ainda assim, considerado monótono e pouco informativo. Hoje, os tempos são outros. A oferta de informação é cada dia maior e os jovens estão cada vez mais expostos à política por intermédio da internet. Principal usuário das redes sociais, quem ainda vai estrear o título de eleitor – jovens entre 16 e 18 anos – vez ou outra se depara com o tema. Políticos dão opinião sobre tudo no Twitter (sistema de microblog) e o número de comunidades sobre política cresce dia a dia no Orkut (popular rede de relacionamento on-line).

“Eles falam que na eleição para presidente de 1989, a [oferta de] informação era bem menor, você dependia muito do que passava na tevê. Hoje, como você fica um bom tempo conectado, uma hora ou outra você acaba lendo uma notícia de política e tem a oportunidade de se informar mais”, afirma Lucas. O colega Álvaro Baptista Neto, 16, concorda. “Com a Internet, é impossível você não ficar mais exposto. Você abre a janela e, através de um portal de notícias, já fica sabendo o que o Serra e a Dilma disseram naquele dia.”

A questão, no entanto, é o quanto essa ampla exposição resulta efetivamente em maior participação política dessa faixa etária, vista historicamente como pouco afeita a discutir os rumos do país. Para o cientista político e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Emerson Cervi, travar maior contato com o tema não significa, necessariamente, se interessar mais por ele.

“Hoje, o que se percebe é que a internet é usada mais como um espaço de conversação do que para a aquisição de conhecimento. Nesse sentido, ela só acrescenta a quem já se interessa por política, mas não tem eficácia alguma sobre quem não gosta”, afirma.

De acordo com Cervi, a ferramento pode servir como aliada no sentido de encurtar distâncias, ser mais rápida e plural. Por meio da rede, é possível a uma pessoa que se interesse por ecologia, por exemplo, encontrar mais informações em sites, conhecer outras opiniões em blogs e criar contato com quem também acompanha a área nas redes de relacionamento. “A internet não converte ninguém, o que ela faz é pregar para quem já lhe dá espaço.”

Na opinião do secretário-geral do PSDB Jovem do Paraná, Edson Lau Filho, porém, a exposição pode despertar o interesse em jovens que ainda não são seduzidos pelo universo político. O secretário afirma que a maioria dos jovens não se conecta em busca de notícias sobre política, mas que a possibilidade de abrir várias abas e clicar em links ao longo das páginas faz com que, uma hora ou outra, os eleitores de primeira viagem acabem tomando conhecimento e até se interessando por temas que, cada vez mais, pedem a sua atenção. Na avaliação dele, a apatia da juventude em relação à política não vem de um desinteresse pelo assunto em si, mas pela forma como ele se apresenta.

“O jovem certamente é diferente do público que assiste aos jornais e acompanha o horário eleitoral gratuito, mas quando o candidato fala a linguagem dele, ele se interessa.”

*Foto: Raphael Ribeiro

Via VoteBrasil

Deputada Manuela d’Ávila: fenômeno de votos é fruto do movimento estudantil


Ela tem 29 anos, recém completados. Já foi vereadora, deputada federal e candidata a prefeita de uma grande capital brasileira – Porto Alegre. Reeleita à Câmara dos Deputados com a aprovação de quase meio milhão de eleitores (482.590 votantes), Manuela d’Ávila é mesmo um fenômeno, de público e crítica

Conquistou em 2009 o prêmio “Congresso em Foco” por sua atuação destacada no parlamento. Este ano já está entre os parlamentares indicados que melhor representam a população no Congresso Nacional. Dúvidas de que será destaque?
Em um único mandato, Manu, como é conhecida, conquistou a confiança e simpatia de novos eleitores, de jornalistas que acompanham Brasília e, ainda, dos colegas com mais tempo de carreira. Jorge Bastos Moreno, do jornal “O Globo”, não cansa de elogiar sua graciosidade e, principalmente, sua ética. Dizem que o presidente Lula a comparou com a lua em um comício no Rio Grande do Sul. Fácil entender. Assim é essa política gaúcha que fez escola no movimento estudantil, berço de inúmeros líderes. Em 2003, foi diretora da UNE-Rio Grande do Sul, período em que aprendeu o significado da disputa de opiniões, a conviver e dialogar com a diversidade e pluralidade de idéias. Comunista convicta, militante da União da Juventude Socialista, sempre tem pautado políticas para os jovens. Só para se ter uma ideia, é de sua autoria a lei que instituiu a meia-entrada para estudantes da capital Porto Alegre, além de proposta no Congresso de ampliação do benefício para estudantes de todo o país. E, entre tantas outras, vale destacar a nova Lei do Estágio, já aprovada, que fixa a jornada, regulamenta benefícios dos estudantes, e evita a precarização do trabalho juvenil.

Essa menina-mulher mantém também um blog na internet, no qual expõe opiniões, flerta com variedades e que, até durante a movimentação eleitoral, foi válvula de escape para um mundo doce, mas consciente.

Suas sucessivas eleições para o legislativo mostram um acúmulo de votos considerados fenômeno eleitoral. Você também já disputou um cargo executivo, a prefeitura de Porto Alegre. O apoio que você acabou de receber das urnas te levam a pensar em uma nova disputa daqui a dois anos?
A votação que tivemos mostra que temos o respeito e o reconhecimento do nosso trabalho em Brasília. Nos dedicamos à defesa dos trabalhadores, da juventude e do desenvolvimento, e a confiança que os eleitores demonstraram mostra que estamos no caminho certo. Sobre 2012, ainda é muito cedo para este debate.

Você também foi indicada e recebeu o prêmio por jornalistas ao Prêmio Congresso em Foco, como uma das melhores parlamentares da Câmara. Como você avalia seu primeiro mandato e quais suas propostas para a continuidade na Casa?
Fiquei muito honrada em receber o Prêmio Congresso e Foco. Primeiro por ter sido escolhida pelos internautas numa votação democrática e aberta, em segundo por ter sido a primeira parlamentar do meu estado a ter este reconhecimento. Me lembro quando cheguei a Brasília nos primeiros dias de mandato, tinha que aprender tudo muito rapidamente, nós trocamos o pneu com o carro andando, agora temos muito mais experiência e irei continuar a luta para o Brasil continuar avançando

A sua candidatura é claramente identificada com a juventude. Nessas eleições, alguns candidatos levantaram a proposta de um projeto de lei do protagonismo juvenil, que colocaria o jovem como agente principal do desenvolvimento às vésperas de dois grandes projetos, como a Copa e as Olimpíadas. O jovem ganharia uma bolsa e realizaria ações nas áreas de cultura, esporte e educação. Você acha que um projeto nesse sentido deva entrar na pauta da Câmara? Como enxerga essa ideia do protagonismo juvenil?

A questão da juventude deve ser debatida de forma transversal, ou seja envolvendo as mais diversas áreas como foi o debate do Pronasci. As questões de juventude tem relação direta com saúde, esporte, emprego, educação, ciência e tecnologia. Eu acho que o debate sobre a juventude deve ser realizado de forma ampla no Congresso, envolvendo todas estas ações, inclusive a proposta de protagonismo juvenil e conto com a UNE e a UBES para envolvermos a sociedade neste debate.

Você é uma das mais jovens parlamentares e se aproxima bastante do seus eleitores por meio das redes sociais e um blog. Acredito que deve existir muita curiosidade sobre sua vida pessoal. Qual sua rotina daria? Consegue ter uma vida comum, família, amigos, balada, além da política?
Nós trabalhamos muito, mas ainda busco encontrar tempo para minha família e meus amigos.

Como você avalia sua passagem pela UNE como vice-presidente em 2003? Qual foi a importância dessa passagem para a sua formação política?
Foi uma experiência importantíssima para mim. Na UNE, nós aprendemos a dialogar e debater com todas as forças políticas de forma democrática.

O que anda lendo, último filme e restaurante.
Ainda nem tive tempo de ver minha família, estes últimos dias foram de muito trabalho, muita conversa, muito debate e muita campanha. Espero poder voltar a ir ao cinema em breve.

Via EstudanteNet

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pacto pela Juventude ganha força na reta final das eleições


Candidatos de 20 estados já assumiram compromisso com fortalecimento das políticas de juventude. Até o dia 30 a coordenação do movimento receberá adesões.



Candidatos e candidatas de todo o país estão assinando o Pacto pela Juventude, iniciativa das 67 entidades da sociedade civil que compõem o Conselho Nacional de Juventude. No período eleitoral, o documento busca qualificar o debate sobre políticas públicas de juventude, elenca as ações necessárias para o pleno desenvolvimento dos jovens brasileiros e destaca o papel de gestores e legisladores na implementação das políticas.

Eles respeitam a juventude
Faltando pouco menos de dez dias para o encerramento da ação, candidatos por todo o país aderiram às ideias defendidas pelo Pacto, sendo 14 postulantes a governos estaduais. Todos aqueles que firmarem o compromisso com os jovens brasileiros até 30 de setembro, último dia da campanha, serão recomendados como "políticos que respeitam a juventude" em publicação a ser distribuída via Internet. A intenção é divulgar, por Estado, nome e número dos candidatos que já pactuaram. Segundo a coordenação do Pacto, nessa reta final da campanha eleitoral a tendência é da lista de amigos da juventude aumentar.
Cibermilitância
A mobilização por apoio está na rede. No blog www.pactopelajuventude.wordpress.com há informações sobre como realizar atividades, a íntegra do documento a ser assinado, além de fotos e vídeos dos candidatos nos atos de adesão. No Twitter, através do perfil @pactojuventude, são divulgadas as agendas dos candidatos e compartilhadas notícias sobre os atos.

O que defende o Pacto?
Entre outras propostas, o Pacto 2010 defende a criação de um sistema nacional de juventude que fortaleça o controle social e a articulação entre as políticas públicas para a juventude e a aprovação do Plano Nacional de Juventude, que estabelece diretrizes e metas para serem alcançadas pelo Brasil até 2022.

No campo da educação, as metas vão desde a erradicação do analfabetismo até a expansão da universidade pública e do sistema público de educação profissional. Na agenda de trabalho decente, o combate à precarização do trabalho juvenil aparece como tema central.

Implementação de políticas afirmativas contra homofobia e o racismo, e pela igualdade racial e de gênero, também são propostas do texto que prevê, ainda, a promoção do acesso dos jovens aos bens culturais, e ao esporte e lazer. No ponto saúde o foco vai para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), para a prevenção de DST/HIV/AIDS e do uso abusivo de drogas.

O documento discute metas e alternativas para a redução da mortalidade juvenil, pela garantia de moradia digna, pela promoção do direito à comunicação - com ampliação do acesso às tecnologias de informação e aprovação do Plano Nacional de Banda larga - e pela garantia do acesso à terra e permanência no campo. Além disso, pede comprometimento dos pactuantes com o fortalecimento dos canais de participação democrática como os Conselhos e Conferências de Juventude.


Via UNE

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Cartilha do jovem eleitor: entenda como funciona a política e vote certo


TRE-SP lança cartilha que mostra as informações do sistema político e eleitoral do Brasil


Você sabe a função dos três poderes: executivo, legislativo e judiciário? Como funciona a justiça eleitoral? Como votar certo? Conhece o crime de venda de votos? Os partidos políticos? Como tirar o título de eleitor? Para te ajudar a votar certo nessas eleições, o TRE-SP lançou a Cartilha do Jovem Eleitor, que apresenta de forma clara e fácil as principais informações sobre o sistema político-eleitoral do Brasil.

No capítulo “O que é democracia?”, por exemplo, você fica sabendo que a palavra democracia significa governo do povo. Mas no Brasil, cada pessoa não pode sair por aí criando leis ou decidindo sobre saúde, transportes, educação, etc. Por isso, vivemos numa democracia representativa, no qual o governo é do povo, mas ele é feito por representantes que a população elegeu: o presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, e vereadores. Tá aí a importância do voto, porque através dele que você, seus amigos e familiares dão a essas pessoas o direito de criarem leis e governarem.

Você sabia que tem muito candidato que promete dinheiro ou algum bem material em troca do seu voto? Agora você sabia que isso é crime? Sim e sujeito à prisão. No capítulo “Venda de voto – um crime”, você entende os detalhes desse problema. Então pense bem! Se você souber de algum ato ilegal como esse, pode denunciar ao juiz do cartório eleitoral ou ao Ministério Público Eleitoral.

Pegue aqui no Portal da Juventude a versão online da cartilha, leia, imprima e distribua para seus amigos, porque é com o voto que escolhemos os nossos representantes e, assim, podemos ter uma cidade, estado e país melhores!

Via Juventude.SP

Candidatos: Nada se apaga na internet

Redes sociais e doações de pessoas físicas por meio de sites poderão não fazer efeito nestas eleições

Especialistas políticos estão reticentes em relação à arrecadação pela internet de pessoas físicas para os candidatos, permitida durante estas eleições. Dizem que a falta de confiança na política brasileira não dará frutos para este novo sistema. Já na cabeça da população deve vir a ideia de que "laranjas" doarão e que tudo terminará em pizza. No entanto, inicia-se aqui um divisor de águas nos hábitos eleitorais dos brasileiros. A construção de um maior engajamento político começa agora. Talvez plantado para as futuras gerações que já estão acostumadas em navegar na internet e se expor nas redes sociais, respondendo as perguntas mais cabeludas no Formspring, e mantendo a frase "minha vida é um livro aberto"; mais atual que nunca. Mas uma nova fase inicia-se agora. E um caminho sem volta.
A internet traz inúmeras mudanças e talvez uma moralização na política brasileira. Nos bastidores, marketeiros políticos começam a sentir que suas verbas de campanha estão reduzidas este ano. Isto porque muitas empresas, que antigamente não precisavam se identificar como doadoras, não querem agora aparecer e ter seu nome ligado a partido ou a candidatos, e configurar em sites com o da ONG Transparência Brasil empenhada em combater a corrupção em terreno verde-amarelo.
E é aí que está o "X" da questão. Os sites, as redes sociais são armas importantíssimas para fazer com que a honestidade e transparência se tornem uma obrigação no meio político. É esta transparência, ao qual os jovens estão tão acostumados na internet, que guiará as campanhas daqui pra frente.
Para os que optaram por fazer a arrecadação pelo site por meio de doações de pessoas físicas terão de obedecer a regras muito rígidas do Tribunal Superior Eleitoral, pois se houver alguma irregularidade na hora da prestação destas contas, o candidato corre o risco de ter sua posse impugnada ou nem participar de futuras eleições. Mas os que forem ousados em apostar nesta nova ferramenta, cumprindo claramente as suas propostas, terão armas poderosas de fidelização de eleitores. Afinal quem tira o dinheiro do bolso para apostar num político é porque acredita muito em seus projetos.
Muda-se o relacionamento do candidato com o eleitor. O doador se torna um cliente que comprou um produto e quer testá-lo. E se não aprovar, pode ter certeza de que ele não pensará duas vezes para criar blogs, postar em seu YouTube, Facebook ou Twitter que sua escolha não foi bem feita. Hoje jovens já bloqueiam candidatos que tentam fazer aproximações sem nenhum propósito nas redes sociais.
Portanto, políticos ainda podem driblar as pessoas que ainda não têm acesso à internet atualmente (infelizmente mais de 60% da população brasileira) e não conseguem obter tanta informação. Mas não por muito tempo, pois se dizem que o brasileiro não tem memória, isso não será mais o problema, pois na internet nada se apaga.

Via Sandra Takata*

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Quem são os políticos mais espertos no Twitter?



Quem é o mais inteligente senador norte-americano nos meios de comunicação social? De acordo com o estudo "Digital IQ", o vencedor é o ex-candidato a presidência John McCain, que também é senador em Arizona. Em segundo lugar está o republicano Jim DeMint, da Carolina do Sul. Na seqüência está o também republicano Scott Brown. Os Republicanos tiveram 5,5 pontos a mais, em média, em comparação com seus rivais democratas, de acordo com o estudo conduzido pelos professores Scott Galloway e Doug Guthrie.
Com o presidente Obama na Casa Branca e a maioria democrata no Congresso, os republicanos terão uma difícil batalha digital na tentativa de reconquistar seu espaço. Entre os 27 senadores concorrendo à reeleição, os republicanos tem uma vantagem de três pontos sobre a audiência dos democratas.
A vantagem do Partido Republicano, de acordo com o estudo, "é o resultado de uma participação mais forte no Twitter e no YouTube", onde os republicanos tiveram a média de pontuação de 26% e 29%, respectivamente. Os democratas, no entanto, conseguiram uma vantagem de 5% no Facebook.
Foram analisadas diversos elementos de mídia digital, como o "curtir" do Facebook, o número de seguidores no Twitter, upload no YouTube e o tráfego para seus próprios sites.
Analisando mais especificamente no Facebook, por exemplo, os senadores republicanos cresceram a quantidade de "curtir" 6,7% ao mês, contra 3,6% para os democratas. No Twitter, os republicanos aumentaram seu seguidores a taxa de 4,5% contra 2,8% dos democratas.

Via M&M

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A hora da eleição para as emissoras


Bem antes de chegar às urnas, os eleitores estarão, diariamente, inseridos na movimentação e no clima das campanhas eleitorais dos candidatos que disputam vagas federais e estaduais no pleito de 2010. Considerado como o principal evento do calendário do segundo trimestre, as eleições demandaram um grande investimento por parte as emissoras de TV aberta nacionais, que voltarão toda a sua cobertura jornalística para o evento.
Além do espaço destinado ao assunto no horário eleitoral gratuito – que começa na terça-feira, 17 de agosto – os veículos televisivos também emprestarão vários outros trechos de sua programação para a apresentação das propostas dos candidatos, a cobertura do cotidiano dos partidos e todas as informações relativas à eleição, que já é considerada como a maior e mais interativa da história da democracia brasileira.
Primeira a colocar os principais candidatos à presidência da República frente a frente, a Bandeirantes ganhou o direito da realização do primeiro debate entre os presidenciáveis, que aconteceu no dia 5. Na semana passada - dia 12 – a emissora realizou um novo debate. Desta vez os convidados foram os candidatos ao cargo de governador do Estado de São Paulo. Apesar desses eventos recentes, o universo eleitoral faz parte da grade da Band desde o dia 14 de junho, quando foi lançado o programa Band eleições. Exibido sempre nas noites de quarta-feira, a atração, comandada por Fabio Pannunzio, aborda o cenário eleitoral do País, com a participação de representantes de partidos e especialistas em política.
Mas não é somente na TV que a emissora dará espaço às eleições. No início de agosto, a Band fechou um acordo com o Google para disponibilizar trechos de suas reportagens e matérias no canal de vídeo YouTube. Além disso, a emissora também é parceira no aplicativo “Siga o Candidato”, disponibilizado no Google Maps. Por ele, os internautas poderão acompanhar a movimentação dos candidatos em todo o País, e ler as recentes notícias e informações de cada um, que são captadas do portal e-band.
A Record também condicionará todo o seu noticiário para as eleições. Além da cobertura diária, a emissora fará um debate entre os candidatos à presidência, no dia 26 de setembro, e outro com os concorrentes ao governo do Estado, em 20 de setembro. A Record News também dedicará boa parte de sua grade para a cobertura factual e para análises a respeito da corrida eleitoral.
Na internet, a emissora já colocou os candidatos em contato com o público por meio das sabatinas, realizadas ao vivo pelo portal R7. Para o vice-presidente de Jornalismo da Record, Douglas Tavolaro, as eleições e 2010 marcam um momento de ascensão do jornalismo da emissora. “É um momento distinto em que nós não pensamos só em audiência. Nossos anunciantes também sabem que a eleição é o grande momento da democracia”, acredita.
As sabatinas com os candidatos também estão nos planos de SBT, que pretende levar os concorrentes ao cargo presidencial para a bancada do Jornal do SBT, apresentado por Carlos Nascimento e Karyn Bravo. A primeira rodada de entrevistas devem acontecer entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro. Além disso, toda a programação jornalística da emissora também terá reportagens e noticias relativas à corrida eleitoral.

Do avião às urnas
Em uma tentativa de se diferenciar na cobertura, a Globo irá aos ares para levar informações pertinentes ao pleito nacional. A partir de 23 agosto, o Jornal Nacional dará inicio ao projeto JN no Ar, em que o repórter Ernesto Paglia, a bordo de um avião Falcon 2000, irá percorrer um município de cada Estado brasileiro para ouvir as principais reivindicações da população e registrar o que eles esperam dos futuros governantes. O projeto conta com o patrocínio do Bradesco.
Na semana passada a emissora fez uma rodada de entrevistas com os três principais candidatos à presidência do Brasil no Jornal Nacional. As próximas serão no Jornal da Globo (entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro) e no Bom Dia Brasil (entre 20 e 22 de setembro).
A agenda eleitoral da emissora também compreende a realização de um debate entre os candidatos aos governos dos Estados nacionais, marcado para 28 de setembro e outro debate entre os presidenciáveis, que acontecerá no dia 30 de setembro. O portal da Globo, o G1, também conta com um uma página especial dedicada as eleições presidencial e estaduais.

MTV

Com a ideia de participar do cenário eleitoral brasileiro, a MTV Brasil havia marcado um debate entre os quatro principais candidatos à presidência (Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio) no dia 24 de agosto.
Nesta terça-feira 17, porém, a emissora musical enviou um comunicado avisando que o debate foi cancelado porque o evento não contaria com o quórum mínimo de três participantes - dos quatro convidados, apenas dois haviam confirmado presença. No texto, a MTV ainda explica que pretende criar uma maneira de aproveitar as perguntas enviadas através de seu site pelo público.

Propaganda eleitoral gratuita

Começa hoje (17) a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Às terças-feiras, quintas e sábados serão veiculados os programas dos candidatos à Presidência e à Câmara dos Deputados e às segundas, quartas e sextas-feiras, a exibição será aos concorrentes na disputa pelos governos estaduais, do Distrito Federal, ao Senado, e às assembleias legislativas e do DF.

“Esse será o período de consolidação do voto. O horário eleitoral gratuito é a maior fonte de informação do eleitor e tem mais efeito sobre pessoas que não tem firmeza dos seus votos”, avalia o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto.

Ao todo, serão veiculados dois blocos de 50 minutos, de segunda a sábado (às 7h e às 12h no rádio e às 13h e às 20h30 na televisão – horário de Brasília), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os três principais candidatos da Presidência, a candidata Dilma Rousseff (PT) é a que tem maior tempo de exposição nos programas, com dez minutos e 38 segundos. José Serra, do PSDB, terá sete minutos e 18 segundos para expor suas propostas e Marina Silva, do Partido Verde, um minuto e 23 segundos.

Leonardo Barreto acredita que os programas eleitorais deste ano repetirão a estratégica clássica do candidato que começa na frente nas pesquisas, no caso Dilma Rousseff, de adotar uma postura de falar de si e de seu programa de governo. “Quem vem atrás não tem o que fazer a não ser tentar mostrar os aspectos negativos [de quem lidera as pesquisas] e tentar virar o jogo”, completou.

Para ele, a primeira semana de exposição na TV e as pesquisas eleitorais com o resultado da estratégia adotada pelos marqueteiros das respectivas campanhas vão consolidar essa tendência. “Se os resultados atuais se mantiverem como estão aí, não tem outra alternativa para quem está atrás [a não ser o ataque]”, acrescentou.

O professor Paulo Kramer, também cientista político da UnB, afirmou que os programas de rádio e televisão serão “a última esperança” dos candidatos que chegam atrás nas pesquisas de intenção de voto. Para ele, existe um grande contingente de eleitores que podem mudar os votos, mas não se tem a dimensão do poder dos programas como fator de consolidação dessas mudanças.

Esse processo de mudança, para ele, torna-se mais difícil nas eleições de 2010 uma vez que “a economia está bem e os eleitores satisfeitos”. Para modificar a atual tendência de votos registradas nas últimas pesquisas de diferentes institutos, Kramer ressalta que seriam necessários fatos “emoldurados em uma perspectiva nova e com credibilidade”.

Neste último caso, o professor lembrou a campanha ao governo de Goiás, em 1998, quando o então candidato do PSDB, Marconi Perillo, tinha menos de 5% das intenções de voto a maioria a favor do peemedebista Íris Rezende. O tucano contratou o ator Pedro Bismarck, para personificar o seu principal personagem Nerso da Capitinga para desqualificar Íris. “Ali foi uma moldura pesada, uma maneira cruel de emoldurar o adversário que pegou”, destacou Paulo Kramer.

Além dos programas em bloco, serão veiculadas inserções de até 60 segundos que totalizarão 30 minutos diários – seis para cada cargo. Essas inserções serão veiculadas de segunda a domingo.

Confira o tempo da propaganda gratuita para cada cargo eletivo no rádio e na TV

Cargo
Dia da semana
Duração/minutos diários*
Governador
Segundas, quartas e sextas 36 min.
Deputado estadual/distrital
Segundas, quartas e sextas 34 min.
Senador
Segundas, quartas e sextas 30 min.
Presidente
Terças, quintas e sábados 50 min.
Deputado federal
Terças, quintas e sábados 50 min.

* O tempo será dividido em dois blocos no rádio (às 7h e ao meio-dia) e na televisão (às 13 horas e às 20h30).

Via Agência Brasil
Fonte: TSE

domingo, 15 de agosto de 2010

Anistia: direito adquirido e uma reparação do Estado pelas suas ações do passado



Comissão de Anistia vai recorrer contra decisão do TCU de revisar indenizações concedidas. A UNE sempre esteve presente na luta pelo reconhecimento dos direitos dos que foram presos, sequestrados, exilados, torturados e desaparecidos durante o mais cruel período da história brasileira: a ditadura. Defendemos o trabalho da Comissão da Anistia, que tem descortinado um passado ainda obscuro de nossa história e avançado nas políticas de reparação às vítimas. O Movimento Estudantil lutou intensamente durante o regime militar, e contabiliza inúmeras vítimas – dirigentes atuantes no período -. A legítima representante dos estudantes brasileiros exige a abertura dos arquivos da ditadura. “Para que os culpados sejam responsabilizados por seus atos”, declara o presidente Augusto Chagas


Em decisão da última quarta-feira (11), por cinco votos a três, o Tribunal de Contas da União (TCU) estabeleceu que irá revisar os processos 9.371 reparações econômicas a perseguidos durante a ditadura militar (1964-1985), concedidas com base na Lei 10.559/2002.
Pega de surpresa, a Comissão de Anistia soube do fato apenas através da imprensa. Para o presidente da Comissão da Anistia no Ministério da Justiça, Paulo Abrão, a decisão "fere noções fundamentais em direitos humanos e diretivas das Nações Unidas, que consideram que as políticas de reparação não constituem política de governo, mas de Estado”, declarou em entrevista à Agência Brasil. Para a Comissão trata-se de um retrocesso histórico, que "enfraquece a democracia".
Os ex-presos políticos e demais vítimas do regime militar demonstram preocupação por essa investida contra as reparações. Falando à Agência Brasil, Ivan Seixas, presidente do Fórum dos Ex-Presos Políticos do Estado de São Paulo, manifestou-se contra o TCU. “Esses senhores se arvoram no direito de julgar indenizações de pessoas que passaram na mão de torturadores assassinos”, disse ele, que ficou preso dos 16 aos 22 anos, teve o pai morto na prisão, mãe e irmãs presas por um ano e meio, e ainda sofreu saque de agentes da repressão na sua casa.
O presidente da UNE, Augusto Chagas, que acompanhou diversas atividades pelo país da caravana comemorativa dos 30 anos da Anistia, em 2009, defende o trabalho da Comissão que tem descortinado um passado ainda obscuro de nossa história e avançado nas políticas de reparação às vítimas. Falando ao EstudanteNet, ele acrescentou: "Temos muitos assuntos ainda sem conclusão dessa fase da história. Todos nós e as famílias das vítimas temos o direito de saber o que realmente aconteceu, as circunstancias em que brasileiros foram presos, sequestrados, torturados e assassinados. E é ainda nossa tarefa chegar a uma conclusão sobre o tratamento que deverá ser dado aqueles que cometeram crimes durante o regime militar".

Pela memória, verdade e justiça
A UNE, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Comissão da Anistia e outras entidades representativas da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão Especial para Mortos e Desaparecidos, têm participado de campanhas que favoreçam o debate acerca do tema e, principalmente, são contra a impunidade e a tentativa de imposição do esquecimento daquele período. A União Nacional dos Estudantes mais uma vez exige que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura. A entidade, marcada pela intensa atividade política no período, teve integrantes presos, sequestrados, torturados e desaparecidos, como Honestino Guimarães - presidente entre 1971 e 1973 - cujo corpo até os dias atuais nunca foi encontrado.
O processo de redemocratização do Brasil se deu, mas sofre forte crítica por não ter solucionado uma questão: a manutenção dos arquivos do período militar sob sigilo e a não apuração de crimes contra os direitos humanos. Especialistas e estudiosos do assunto atribuem isso à "ampla, geral e irrestrita" Lei da Anistia, que defende também quem deveria ser punido. Causou comoção aos defensores dos direitos humanos a confirmação, em abril desse ano, do Superior Tribunal Federal (STF) de não revisar a Lei da Anistia, que continuará contemplando os torturadores e seus mandantes.
Com os 30 anos da Anistia, comemorados em 2009, ainda há acertos para se fazer com esse sistema repressor, que dominou o país entre 1964 e 1985. A UNE apoia a Comissão da Anistia nessa batalha, por entender que as mobilizações pela Anistia foram uma força inicial da democratização.

Veja aqui a nota pública divulgada pela Comissão de Anistia

Via UNE

A audiência das sabatinas do Jornal Nacional



Se o primeiro debate na TV aberta com os candidatos a presidência da República, realizado no dia 5 de agosto pela TV Bandeirantes, não rendeu bons índices de audiência, as rodadas de entrevistas individuais promovidas pelo Jornal Nacional, na TV Globo, fizeram com que um grande número de pessoas sentasse diante da telinha.

Entre os dias 9 e 11 de agosto, a bancada do telejornal recebeu os presidenciáveis Dilma Roussef, Marina Silva e José Serra, para responder a diversas questões e falar sobre os respectivos planos de governo. Considerando os três dias de entrevistas, que ocuparam, cada uma, um bloco de 12 minutos do Jornal Nacional, a emissora conseguiu uma média de 31,3 pontos no ibope (lembrando que cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo).

A rodada de entrevistas, que faz parte do plano de cobertura das eleições na emissora, começou na segunda-feira 9, quando a candidata do PT, Dilma Roussef, foi sabatinada pelos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes. Na ocasião, o Jornal nacional registrou uma média de 32,5 pontos. Na terça-feira 10 foi a vez da candidata do PV, Marina Silva, cuja entrevista acabou gerando uma audiência média um pouco menor, de 28,5 pontos. Por fim, passou pela bancada do Jornal na quarta-feira 11 o candidato José Serra, do PSDB. A entrevista com ele rendeu ao Jornal uma média de audiência de 33,1 pontos.

Além dessa sabatina, a Globo planeja também levar os presidenciáveis a outros telejornais da grade. Dilma, Marina e Serra também deverão responder a questões nas bancadas do Jornal da Globo e do Bom dia Brasil.

Via M&M

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Bandeiras e palavras de ordem marcaram a passeata dos jovens estudantes do Maranhão na manhã desta quinta-feira, 11. Entre outras reivindicações eles pediram a melhoria da qualidade do ensino na rede pública



Os números incomodam. Os resultados do último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) apontam que, das 20 piores escolas do Brasil, cinco são do Maranhão. Por esse motivo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) mobilizaram cerca de 2.000 estudantes da rede estadual de ensino às ruas de São Luís para protestar contra o descaso da educação pública no estado.
Alunos das escolas Bernardo Coelho de Almeida (BCA) e mais cinco instituições saíram em passeata na manhã desta quinta-feira, 12, do Centro de Ensino Governador Edson Lobão (Cegel) em direção ao Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado do Maranhão, para reivindicar melhorias na infraestrutura das escolas estaduais, melhor remuneração para os professores, merenda escolar de qualidade entre outras.
“O sistema educacional do Maranhão vive hoje em um apagão. Mobilizações como a de hoje serve para mostrarmos aos governantes o descontentamento dos principais prejudicados: os alunos”, afirmou o diretor da comunicação da UNE, André Vitral.
O vice-presidente da UNE, Thiago Ventura,avaliou como excelente a passeata e destacou a massiva participação dos estudantes. “Esse número de pessoas materializa a indignação dos alunos sobre as condições de ensino no estado do Maranhão. A qualidade se consegue através de uma boa remuneração dos profissionais de ensino, merenda para os alunos e uma boa estrutura física nas dependências escolares”.
Representando os estudantes secundaristas, Yann Evanovick, presidente da UBES, pediu sensibilidade aos governantes diante dos resultados obtidos pelo Maranhão. “É inadmissível que, no mesmo estado, tantas escolas estejam com uma média de qualidade tão baixa. Isso reflete a falta de sensibilidade dos governantes quanto à importância de uma educação de qualidade aos jovens”, declarou.
Participante da passeata, a estudante Michelle Soares, de 17 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Cegel, comentou sobre a falta de estrutura em sua escola. “Onde estudo, existe muita infiltração e também faltam livros na biblioteca”, declarou.

Via UNE

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

11 de Agosto: Dia do estudante



Atual presidente da mais antiga entidade do movimento social brasileiro, Augusto Chagas conversou com o EstudanteNet sobre o seu primeiro ano à frente da UNE. Leia a primeira parte do bate papo

Neste 11 de agosto, exatos 73 anos depois, celebramos a fundação de um patrimônio social inegavelmente decisivo para a história brasileira no último século. Como registram as páginas do amigo e escritor Arthur Poerner no seu incomparável "O Poder Jovem", voltamos ao Rio de Janeiro, no dia em que “a UNE nasceu na Casa dos Estudantes do Brasil, onde o Conselho Nacional dos Estudantes, depois de solenemente instalado pelo ministro da Educação, efetuou, no dia 12, a sua primeira sessão ordinária, dirigida pela presidente vitalícia e fundadora daquela Casa, a poeta Ana Amélia de Queirós Carneiro”.

Revivemos aquele momento em que jovens, com anseios e esperanças diversas, tiveram a coragem de apostar na unidade. Homenageamos aqueles que, em todas essas sete décadas, valeram-se dessa força para postar-se incansavelmente pela construção da igualdade social, da educação e do desenvolvimento do país, algumas vezes em esforços corajosos que comprometeram suas próprias vidas.
Parabéns aos estudantes. Parabéns àqueles que de alguma maneira contribuem nos DAs e CAs, nos DCEs, nas atléticas, nos CUCAs, nas empresas juniores ou grupos de pesquisa da sua instituição de ensino para transformar a realidade do Brasil. Àqueles cujo peito se sente mais completo no bordão "A UNE somos nós. A UNE é nossa voz".
Esta data, que também representa o Dia do Estudante, que já foi dia de luta e conquista para diversas gerações, como a dos cara-pintadas de 1992, é também, sempre, momento de olhar para os desafios de mais à frente. Por isso, neste aniversário de 73 anos da UNE, o EstudanteNet entrevista o atual presidente da entidade, Augusto Chagas.
Aos 28 anos, nascido em São Paulo, foi eleito presidente em 19 de julho de 2009, durante o 51° Congresso da entidade, realizado em Brasília, com mais de 70% dos votos pela chapa "Avançar nas mudanças". Augusto presidiu o Diretório Acadêmico e o DCE da Unesp/Fatec e esteve à frente União Estadual dos Estudantes (UEE-SP) por duas gestões (2005-2007 e 2007-2009).
Nesta primeira parte da entrevista, Augusto faz um balanço dos 365 dias de gestão, fala de conquistas e vitórias como a aprovação dos 50% do Pré-sal para a educação e da “PEC da Juventude”. Relembra ainda a plenária final do Congresso que o elegeu e comenta a respeito do Terreno da UNE no Rio de Janeiro, local onde será erguida a nova “Casa do poder jovem”, com projeto doado aos estudantes por um dos maiores arquitetos do mundo, Oscar Niemeyer.

Você foi eleito no dia 19 de julho do ano passado e tomou posse no dia 11 de agosto. Lembra da plenária final do 51° Congresso da UNE? Qual foi a sensação de, a partir daquele dia, estar sendo eleito para dirigir a entidade mais antiga dos movimentos sociais brasileiros, que comemora 73 anos de vida?
Lembro, claro! Estava ansioso, tenso. Para quem conhece o Congresso da UNE sabe a adrenalina que é uma plenária final, aquele é o limite da saudável disputa de ideias que envolve o movimento estudantil. É a linha de chegada. Então, começa a cair a ficha, você começa a entender a responsabilidade que terá a partir daquele dia. Presidir a UNE é ser irreverente e responsável, é ter a oportunidade de ver florescer em cada canto deste país a vontade de participar da juventude, nas suas mais diversas formas. Nesse um ano eu vi que a UNE é do tamanho do Brasil. Presidi-la é saber que você precisa descobrir a cada dia um pouco mais, se esforçar mais, trabalhar mais, estudar mais, viver mais.

Qual o balanço que você faz desses 365 dias de gestão?

Neste primeiro ano de gestão, a UNE esteve coesa e concentrada em vários desafios: conseguimos dar passos decisivos rumo a construção da nossa sede no Rio de Janeiro; aprovamos no Senado a nossa principal pauta política que é pela destinação de 50% do Fundo do Pré-Sal para a educação; realizamos um vitorioso CONEG [Conselho Nacional de Entidades de Gerais], no qual aprovamos nossa plataforma para estas eleições; realizamos dezenas de passeatas pelo país na maior Jornada de Lutas dos últimos anos que mobilizou milhares de estudantes em várias capitais; participamos decisivamente da Conferência Nacional de Educação; conquistamos o fim da DRU [Desvinculação das Receitas da União] no Congresso Nacional, a PEC [Proposta de Emenda Constitucional] da Juventude, enfim, foi um ano de muito trabalho e vitórias que com certeza entrarão para a história. Mas, se neste primeiro ano tivemos avanços, queremos buscar muito mais daqui para frente!

Quem acompanha o movimento estudantil, sabe que a UNE se renova a cada período, incorporando novas bandeiras e reivindicações, como a luta LGBT, pela cultura livre e digital, contra o racismo e pela diversidade de todas as formas de manifestação. Como você enxerga hoje a organização dos jovens estudantes e de que forma essa gestão vem atuando nessas frentes?
Diversificar o movimento estudantil é um desafio. A UNE representa hoje mais de 5 milhões de estudantes, além de ser muito dinâmica com a entrada e saída de alunos das universidades. A atuação social e política destes estudantes a cada dia é mais diversa e muitos deles sequer têm uma atuação mais organizada. Por isso, queremos trazer para “dentro da UNE” o estudante que luta contra o preconceito, que atua através da cultura, do esporte, e de tantos outros temas que nos interessam. Por meio destas bandeiras temos condição de transformar pontos importantes da sociedade. A UNE já tem muitas diretorias que procuram desenvolver estas pautas. Em especial, a diretoria de Mulheres e a de Cultura têm se destacado muito, mas temos várias outras, como a diretoria LGBT e de Combate ao Racismo. No último Congresso criamos a diretoria de Direitos Humanos, que já inovou e realizou um belo seminário neste primeiro semestre na UERJ. Queremos inovar durante nossa 7ª Bienal em janeiro do próximo ano. Acredito que a Bienal pode ser um grande festival que abarque toda a diversidade de temas e lutas que os estudantes do Brasil têm conduzido.

O EstudanteNet acompanhou de perto as últimas movimentações coordenadas pela UNE e pela UBES no Congresso Nacional em defesa da aprovação da emenda ao projeto de lei que cria o Fundo Social do Pré-sal e pela PEC da Juventude. O corpo a corpo com os parlamentares garantiu a destinação de 50% dos recursos deste fundo para a educação e a inclusão do termo "jovens" na constituição. O que isso significa para esta e para as próximas gerações?

São vitórias que marcam nossa geração. Carimbar o recurso do Pré-Sal vai mudar a educação do Brasil, tenho certeza. Nossos jovens hoje não são bem formados e metade deles ainda está fora do Ensino Médio e três quartos nunca chegarão a uma universidade. É o maior desperdício que um país pode fazer com seu futuro. Por isso que esta será uma conquista lembrada para sempre, que entra na lista das nossas maiores vitórias. Podemos, com orgulho, afirmar que demos mais uma contribuição para a história brasileira.

O corpo-a-corpo com certeza foi fundamental. Foram meses de ação coordenada no Congresso. Sabe aquela afirmação que “nossa vitória não será por acidente”? Por isso, as redes da UNE e da UBES precisam ter certeza que o que garantiu a vitória foi nossa mobilização, nossa pressão, nossas passeatas, nossos atos, nossos debates nas escolas e universidades, nossa luta. Quando a UNE está dialogando com um deputado ou senador reivindicando uma pauta, ele sabe que está tratando com milhares de lideranças de todo o país e é isto que nos dá legitimidade.

E a PEC da Juventude, como foi a aprovação?

Uma das coisas mais bacanas que aconteceram no último período foram a criação da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude. São instrumentos que possibilitaram o país superar a ideia de que a juventude era entendida apenas como um rito de passagem entre a adolescência e a idade adulta, sem percebê-la como uma idade na formação das pessoas que têm particularidades próprias e, por isso, exige uma visão e políticas específicas. Nesse sentido, a aprovação da PEC da juventude foi uma vitória de extrema importância. Agora, o termo “jovem” faz parte de um capítulo da Constituição brasileira, que antes simplesmente ignorava isso. Penso que a PEC, depois do voto aos 16 anos, foi a principal conquista constitucional para a juventude brasileira.

Nesse processo de mobilização pela aprovação do Pré-sal e da PEC da Juventude, a UNE utilizou alguns instrumentos das novas tecnologias e redes sociais, como o twitter. Você estuda Sistemas de Informação e as pessoas que te conhecem sabem do seu gosto por celular, laptops e outras coisas relacionadas à informática. Qual a sua relação com as novas tecnologias e de que forma enxerga isso como um possível instrumento de comunicação dentro da rede do movimento estudantil?

Gosto muito das inovações, desde pequeno sempre gostei. O interessante é que a velocidade delas parece que aumenta, a cada dia surgem coisas malucas, celulares ultra-modernos, a Internet lança coisas novas, que nem imaginávamos que existiriam alguns anos antes. O YouTube, que hoje atinge 10 a cada 10 usuários da Internet, por exemplo, não existia há alguns anos.

Acho que uma das novidades mais interessantes é este espaço das redes sociais. Hoje em dia a quantidade de ferramentas é impressionante: todo mundo tem condição de se conectar com amigos do mundo inteiro e fazer chat e vídeo através do MSN; manter pelo Orkut uma lista de contatos com os amigos desde o bairro que você nasceu até o seu trabalho; gravar no YouTube vídeos e fotos do seu celular ou ter um álbum no Picasa ou Flickr. Sem falar no twitter, que te coloca em contato direto com figuras públicas das mais diversas, como artistas, jornalistas, políticos e esportistas.
Para o movimento estudantil a possibilidade é enorme. Fico imaginando há vinte anos como se fazia um Congresso da UNE sem internet. Hoje fazemos até passeata virtual! As campanha que lançamos no twitter com a hashtag #50%presaleducacao e #PECdaJuventude foram importantíssimas para mostrar aos parlamentares que estas pautas mobilizavam gente em todo o país. De repente, os senadores começaram a receber centenas de mensagens de pessoas do seu Estado, isso teve papel importante.
E mais, há redes hoje em dia, em especial no Brasil, que são casos de sucesso, têm uma audiência enorme. Muitos jovens estão todos os dias ligados a elas com interesses dos mais diversos. A UNE precisa atuar nestes espaços pra falar com essa moçada, mostrar nossas bandeiras e conquistar mais pessoas para nos ajudar nas nossas lutas.

Recentemente você teve um encontro com o arquiteto Oscar Niemeyer no Rio de Janeiro. Como foi a conversa? Vocês falaram sobre o novo prédio da sede da UNE que será construído na Praia do Flamengo, projeto que foi desenhado por ele e doado à entidade?
Foi inusitado e emocionante! Já estávamos tentando encontrar o Oscar Niemeyer há algum tempo para falar com ele do andamento do projeto de construção da nossa nova sede no terreno da Praia do Flamengo, que já neste ano pode dar um passo importante para o início das obras. O professor Niemeyer é um dos maiores brasileiros, daqueles personagens que a UNE reverencia porque deram contribuições inestimáveis para a história mundial. Tem uma brincadeira interessante também, já que ele nunca aceitou aquela ideia de que a pessoa é rebelde enquanto jovem e se acomoda com mais idade. O professor tem 102 anos e é comunista declarado. Tivemos uma conversa de uns trinta minutos. Ele estava jantando com a família. Falamos principalmente da expectativa da construção da nossa nova sede, na Praia do Flamengo, 132. Agradeci a ele a paciência, já que o primeiro projeto é de 1982. Disse ainda que a UNE sentia orgulho de tê-lo como parceiro e ele me respondeu que “isto era gentileza minha”. Tivemos tempo ainda pra falar da Copa, e ele comemorou a eliminação dos Estados Unidos diante de Gana, brincando que eles entendiam mesmo era de beisebol. Aproveitei também a oportunidade e já o convidei para uma ação que estamos pensando com objetivo de comemorar o início das obras do novo prédio.

Sobre a reconstrução da sede da UNE no Rio de Janeiro, como está o processo de indenização? E o que representa colocar de pé novamente aquela que foi chamada "a casa do poder jovem"?

Antes de falar do hoje, é preciso fazer duas reflexões. A primeira é quanto à Praia do Flamengo-132, espaço de efervescência da juventude brasileira, comitê central da campanha “O Petróleo é Nosso”, sede do Congresso Mundial pela Paz e casa de um dos mais engajados movimentos culturais brasileiro, o CPC da UNE. A segunda é uma deferência àqueles que simbolizaram a retomada desse espaço, dos que tombaram lutando contra a ditadura militar, dos que comemoraram a reintegração de propriedade com um chope no Bar Lamas junto com o presidente Itamar Franco, e também àqueles que durante mais de três meses ficaram acampados durante a ocupação dos estudantes na 5° Bienal da UNE.

Acaba de ser sancionada a Lei que responsabiliza o Estado brasileiro pelo incêndio e demolição da sede da UNE na ocasião do Golpe Militar. Já podemos comemorar a simbologia desta decisão e estamos muito orgulhosos da maneira como aconteceu: unanimemente, pelo Congresso Nacional, com apoio de todos os partidos políticos, do Governo e da oposição. Isto mostra que a decisão é muito justa e reforça o prestígio da nossa UNE. O momento agora é de trabalho da comissão inter-ministerial que foi montada para apurar o valor da indenização. Em alguns meses esperamos que os trabalhos estejam concluídos e que possamos finalmente começar as obras da nossa nova casa. Um fato importante é que este será o primeiro caso de reparação coletiva que o Brasil fará por conta do período da Ditadura Militar, razão de várias condenações brasileiras em cortes internacionais de direitos humanos.

Por Rafael Minoro/ Via UNE

Marina abandona bom-mocismo em debate


No Jornal Nacional, Marina dribla interrupções e fala mais

por Jose Roberto de Toledo

Marina Silva (PV) deixou o bom comportamento de lado, driblou as interrupções dos entrevistadores e acabou falando mais do que Dilma Rousseff (PT) no Jornal Nacional. A senadora falou durante 9 minutos e 14 segundos, cerca de 30 segundos a mais do que a petista na entrevista da véspera.
Em parte, isso se deveu à atitude da candidata. Ela foi interrompida pelo menos nove vezes pelos entrevistadores, William Bonner e Fátima Bernardes. Mas sempre que isso ocorreu ela não parou de falar, assegurando intervenções mais longas e conseguindo completar seu raciocínio.

Na única vez que levou a interrupção até o fim, Bonner acabou dizendo que “devolveria” 30 segundos à candidata, que aproveitou a oportunidade. Essa nova atitude de Marina, mais incisiva do que no debate da Band, lhe rendeu mais tempo e lhe permitiu concatenar melhor as ideias. Ela conseguiu, por exemplo, conectar o problema ambiental a temas de interesse popular, como educação e saúde.

A principal falha da senadora foi demorar muito tempo para perceber que deveria olhar para a câmera, ou seja, para o telespectador, em vez de olhar para os entrevistadores. Ela só passou a se dirigir diretamente ao público a partir de quase nove minutos de entrevista. Até então, o que se via era o perfil de Marina, sempre que ela respondia uma pergunta.
José Serra (PSDB) deu sorte no sorteio. Por ser o último a ser entrevistado, poderá tentar evitar todos os erros que suas rivais cometeram, como não olhar para o público. Mais do que isso, o tucano sabe que compensa mais não se deixar interromper. E, se for interrompido, pode usar o precedente da entrevista de Marina e reivindicar 30 segundos a mais de entrevista.
Não é a primeira vez que Serra dá sorte na hora de definir a ordem de quem responde e quem pergunta primeiro. No debate da Band, ele foi o primeiro a perguntar em dois blocos, o que lhe permitiu dirigir suas três perguntas à principal adversária, Dilma Rousseff.

Via blog José Roberto de Toledo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

As eleições na Era das Redes Socias

Depois das eleições americanas de 2008, todo candidato quer se tornar Obama. Ou seja, ser eleito com a ajuda das redes sociais e obter a admiração da maioria dos eleitores. Fazer campanhas e ter um slogan poderoso que seja ecoado pelos quatros cantos do planeta, se possível.

Ao contrário das previsões dos especialistas, depois do primeiro debate presidencial na Band, Plínio Arruda se tornou o “Obama brasileiro”. É claro que ele “nasceu” do nosso jeito. Ele alcançou o TT mundial no Twitter não por causa das suas propostas, da sua rede de milhões de eleitores dispostos a contribuir voluntariamente com a campanha ou pelo carisma e sim pelo fato de ter adotado uma postura inusitada perante os outros candidatos. Virar meme de humor certamente não vai garantir a eleição do candidato do PSOL, mas renderá mais visibilidade e alguns percentuais na corrida presidencial.
Esse é apenas um exemplo dentre tantos que surgirão para ilustrar como as atitudes dos candidatos vão repercutir nas redes sociais e, conseqüentemente, no marketing político. A equipe terá que redobrar a sua atenção a todos os detalhes da campanha, pois o mínimo escorregão do candidato pode ferir seriamente a imagem do mesmo. Que o diga Dilma Rousseff, que teve os seus “melhores” momentos além da gafe sobre a baixada santista no Jornal Nacional coletados e jogados no Youtube. Certamente estes fatos deram munição para quem é contra a candidata a produzir paródias, ironias e piadinhas sobre a candidata do PT.
Ou seja: as redes sociais se tornaram um soldado poderoso na guerra política. O problema é que, às vezes, a arma pode estar apontada para o próprio aliado. Cabe ao especialista em mídias sociais trabalhar junto com a equipe para garantir que esse tiro cause o menor dano possível na imagem do candidato.
É bem provável que a eleição do próximo presidente do Brasil não se tornará um case do nível de Obama, mas certamente vai ensinar aos próximos candidatos a não desprezar o poder de fogo que o eleitor passou a ter nas redes sociais.

Por Blogcitário

Seminário debate novos campos de pesquisa sobre juventude

"Problematizando as Juventudes na Contemporaneidade" é o tema do I Seminário VIOLAR, a ser realizado de 11 a 13 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, em Campinas, São Paulo

A iniciativa é do Laboratório de Estudos sobre Violência, Imaginário e Juventude (VIOLAR), do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Unicamp, em parceria com a Faculdade de Educação da Universidade Estadual da Bahia e Universidade Estadual do Oeste do Paraná.O evento reunirá profissionais que pesquisam as juventudes e suas múltiplas formas de manifestação e produção de sentidos, com o objetivo de criar nova rede de investigações a partir da cooperação entre universidades e pesquisadores e também implementar esse campo de estudo na Faculdade de Educação da Unicamp.
Várias questões abrangem o mundo juvenil e são objeto de pesquisas, entre elas, as violências e as alternativas de resistências encontradas pelos jovens em busca da autonomia, da liberdade e de condições de vida mais humanas. Ao aglutinar pesquisadores e estudos sobre o tema, a Unicamp pretende dar maior visibilidade à produção existente e levantar questões ainda não exploradas, contribuindo para políticas públicas e ações sociais voltadas ao público juvenil.
O conteúdo do seminário se organiza em cinco eixos temáticos, todos com foco nos jovens: educação, trabalho, cultura, violência e sexualidade e saúde.

Via UNE

Em debate, Dilma desiste de bancar independente

Foi “Lula” do começo ao fim. Mais precisamente, foram seis “Lula” em 12 minutos, uma citação a cada dois minutos. Na Band, em duas horas, foram só três menções.
Dilma Rousseff (PT) deixou de lado os pruridos que exibiu no debate da Band e assumiu o discurso “meu nome é Lula”, durante a entrevista ao vivo no Jornal Nacional da Rede Globo. Não importava o que os entrevistadores perguntassem , ela respondia com “o governo Lula” isso, o “governo Lula” aquilo. Na verdade, as perguntas a ajudaram a citá-lo, porque mencionaram o presidente várias vezes.
Dilma se apresentou como “braço direito e esquerdo” do presidente, a segunda pessoa mais importante do governo. Não fingiu independência. No máximo, arriscou que não pretende repetir, mas avançar o que Lula fez.
Esse é o único discurso que dá votos para Dilma. E pode ser o suficiente para elegê-la. Inventar qualquer outra coisa é arriscar repetir a performance do debate da Band.




Do ponto de vista formal, a candidata conseguiu completar a maior parte das frases. Usou palavras mais simples do que na semana passada. Não gaguejou. E, com alguma insegurança, alternou o olhar entre a câmera (telespectador) e os entrevistadores -embora, equivocadamente, tenha privilegiado o casal.
Ainda falta experiência. Ela transpirou, inventou uma “baixada santista” no Rio de Janeiro, olhou algumas vezes para baixo durante as respostas. Mas conseguiu conter parcialmente o nervosismo, as cifras e as siglas.
Dilma não marcou gol, mas não tomou nenhum frango. Para quem está na frente nas pesquisas, jogar na retranca pode “garantir o resultado”. Não é bonito de se ver, não esclarece nem propõe nada de novo, não resolve as contradições de suas alianças. Mas deixa evidente para o eleitor distraído quem é situação e quem é oposição.
Treino é treino e jogo é jogo. Entrevista não é debate. Enfrentar William Bonner (que chegou a ser contido por Fátima Bernardes ao insistir em uma pergunta) não é o mesmo que encarar José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Mesmo que o estádio estivesse lotado (36 pontos de audiência no Ibope).
Ir melhor no Jornal Nacional não é garantia de sucesso nos próximos debates. O maior desafio da petista será conter o discurso do “já ganhou” de sua tropa.


Via blog José Roberto de Toledo/Por Estadão

domingo, 8 de agosto de 2010

Após debate, Plínio de Arruda vira astro no Twitter



Foto do perfil do candidato no Twitter: como estratégia de campanha, ele aproveita a fama para pedir seguidores no microblog
Crédito:Divulgação


Você JOVEM, já parou para pensar que a internet está sendo uma das maiores ferramentas nesta eleição? Pois é, hoje o internauta brasileiro fica cerca de 12horas no computador, destas horas a maioria fica twittando. Foi por meio de análises como estas que nossos candidatos a presidentes entraram com força total na rede social mais popular "atualmente": o Twitter.
Confira abaixo um ótimo exemplo deste fenômeno:

Bastou o primeiro debate televisivo entre os candidatos à presidência da república para que o nome de Plínio de Arruda Sampaio - que, nas pesquisas de intenções de voto está bem distante dos candidatos mais bem cotados pela população - ganhasse prestígio e virasse um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Durante o debate, que aconteceu na noite dessa quinta-feira 5, em São Paulo, os comentários ácidos e a postura do candidato do PSOL chamaram a atenção do público, que logo começou a inundar o Twitter com posts e mensagens a respeito do presidenciável. No momento do debate e até a manhã desta sexta-feira 6, o nome Plínio de Arruda Sampaio estava em primeiro lugar no Trending Topic Brasil (o ranking com as palavras mais postadas pelos usuários do Twitter no País). Na tarde de sexta o nome do candidato ainda figurava entre os temas mais comentados pelos usuários do microblog.
Aproveitando a fama espontânea gerada pelo debate, o próprio candidato usou seu perfil oficial no Twitter (clique aqui) para agradecer aos internautas - e consequentemente, atrair mais seguidores. Ao final do encontro entre os candidatos, Plínio de Arruda postou em seu perfil no Twitter a mensagem "Muitas alegrias neste debate, mas a maior delas foi saber que os tuitadores estavam me tuitando. Bem-vindos os 2 mil novos seguidores!".
O número de seguidores do candidato, aliás, vem crescendo progressivamente. Pela manhã, ele contava com pouco mais de 12 mil seguidores em seu perfil. Já no início da tarde, o total de pessoas que acompanha as mensagens do presidenciável já se aproximava dos 15 mil internautas.
Para reconhecer a importância do Twitter em sua candidatura, o candidato do PSOL lançou nesta sexta-feira 6 um vídeo no YouTube (clique aqui) para falar da importância de fazer parte do Twitter para poder acompanhar, em tempo real, as discussões políticas e as opiniões dos candidatos. Com a frase "Twitter é Twitter, my friends", o candidato apresenta o seu perfil e pede que os internautas o sigam.
Apesar da fama de Plínio de Arruda após o debate, de acordo com pesquisa realizada pelo iGroup para o M&M Online, a vencedora do debate nas mídias sociais foi a candidata do Partido Verde, Marina Silva - clique aqui para saber mais sobre isso.

Via M&M

Voto Consciente,JÁ!

Uso da internet nas eleições


O uso da internet nas eleições a partir deste ano, aprovado na reforma eleitoral, apresenta pontos positivos, entre eles o aumento da transparência. A prática, no entanto, coloca também desafios, como ofensas aos candidatos e boca de urna digital, disse o especialista em direito digital Leandro Bissol.
“Vai aumentar a transparência nas eleições, pelo menos na parte de prestação de contas. E, por outro lado, (aumenta) o controle do próprio eleitor na prestação dessas contas”, afirmou o advogado.
O uso da internet vai ampliar, de modo especial, a relação dos candidatos com o público na faixa de 16 a 24 anos, que é o principal canal de busca de informação pela web, de acordo com pesquisa recente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic). “Quase 80% da faixa etária entre os 16 e 24 anos utilizam a internet”. A pesquisa revela que 70% desse público usam rede social e 90% utilizam a ferramenta para buscar informações.
Para Bissol, com isso a internet deverá ser cada vez mais empregada pelos candidatos para “pegar o jovem eleitor”, principalmente aquele que está votando pela primeira vez. “Qual é o veículo de comunicação que vai dar o maior impacto para ele? Com certeza, é a internet”.
Para os candidatos, haverá ganhos significativos. Enquanto no rádio e na televisão um deputado federal dispõe apenas de alguns segundos para falar aos eleitores solicitando o voto, na internet não há limite de tempo. O candidato pode expor seu projeto, dizer por que se considera apto para assumir o cargo que disputa.
“Vai ser um canal mais rico em informações e um debate mais aberto e próximo ao próprio candidato”, observou Bissol. Isso se aplica não só aos presidenciáveis, mas aos postulantes aos demais cargos.
Ele acredita que haverá muita boca de urna digital nas eleições deste ano. Não há proibição na internet para a comunicação entre candidatos e eleitores, que poderão interagir, inclusive nos momentos imediatamente anteriores e posteriores à votação.
Em relação às ofensas a candidatos, o desafio que se coloca, segundo Leandro Bissol, é se existe na lei um item de direito de resposta, como ocorre nas mídias impressa e audiovisual. “Como fica o direito de resposta nesse canal eletrônico?”. Esse exercício é previsto na Lei Eleitoral se a ofensa for tipificada. Mas, se a ofensa for em um blog, por exemplo, ainda não há definição sobre como ficaria o direito de resposta.
Bissol avaliou que como a campanha eleitoral começou de fato esta semana e não existe nenhum precedente nessa área, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá de esperar que apareça um caso prático na internet para ver como irá viabilizar o direito de resposta na rede.
Em geral, a avaliação de Bissol é positiva sobre o uso da rede mundial de computadores nas eleições. “A internet é um novo canal influenciador para as disputas políticas que vão se tornando cada vez mais acirradas”. O canal constitui ainda um importante instrumento para o engajamento dos eleitores na política, disse.


Por blogmidia8
Via Agência Brasil

Voto Consciente,JÁ!

domingo, 4 de julho de 2010

PEC da Juventude

Nesta última semana, o Conselho Nacional de Juventude, por meio da Comissão de Parlamento, realizou uma blitz no Senado Federal em busca de apoio para a votação da PEC da Juventude. Segundo o portal da UNE, a expectativa é de que a PEC seja votada na próxima semana, entre dias 6 e 7. "Os senadores foram bastante receptivos à visita", opinou Marcela Rodrigues, Coordenadora da Comissão e diretora da UNE.
Ainda segundo Marcela é hora de reforçar a mobilização para alcançar o quorum de 2/3 dos senadores e garantir que a PEC entre na pauta e seja votada. Para isso, o Conjuve sugere cada apoiador da PEC tome duas iniciativas: a primeira consiste enviar mensagens para Senadores do seu Estado (por e-mail e twitter) solicitando que estejam em Brasília nos dias 6 e 7 de julho para votar a PEC da Juventude. A segunda prevê a ampla divulgação de matérias solicitando a aprovação da proposta em sites, blogs e demais redes sociais.

Com essas duas ações, todos poderão contribuir para a conquista desse desafio, que representará uma importante vitória para toda a juventude brasileira.

Parabéns por certas atitudes que a União Nacional dos Estudantes vem tomando, é a juventude tentando uma democracia mais firme e correta!

Gisele R.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Divulgação

Muitas pessoas pediram para postar novamente os vídeos do documentário.Quem ainda não viu os vídeos do Documentário "Mostra sua Cara" podem acessar o link da postagem com os vídeos.
Acesse aqui

*Não esqueçam de votar no blog para o prêmio TOPBLOGS. O link está ao lado direito, é necessário apenas clicar.

Até mais.

Ficha limpa para todos



Como vimos na imprensa nestes últimos dias, o Senado aprovou o projeto "ficha limpa", que proíbe a candidatura de políticos condenados por um colegiado da Justiça. O texto, que recebeu voto favorável de todos os 76 senadores presentes, vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode valer já para as eleições deste ano.
Uma emenda apresentada pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) estabelece que a proibição só valerá para sentenças proferidas após a promulgação da lei. Com essa interpretação, mesmo os poucos casos que seriam atingidos pela proposta poderão se candidatar, como o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que é do mesmo partido de Dornelles.
Mas, é nesta quinta-feira, que políticos com ficha "suja" saberão, se vão poder disputar as eleições deste ano ou se vão ser as primeiras vítimas do projeto de lei da Ficha Limpa, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 4.
Em época de Copa, as notícias políticas ficam mais "abafadas", é preciso que nós estajamos atentos, e de olho nos últimos trâmites. As convenções partidárias já se iniciaram, e com elas suas propostas, mais que longas, de um "Brasil novo e renovado". Já é hora de avaliarmos quem será nossos candidatos.


Conheça a Campanha

A Campanha Ficha Limpa foi lançada em abril de 2008 com o objetivo de melhorar o perfil dos candidatos e candidatas a cargos eletivos do país. Para isso, foi elaborado um Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos que pretende tornar mais rígidos os critérios de inelegibilidades, ou seja, de quem não pode se candidatar.
O Projeto de Lei de iniciativa popular sobre a vida pregressa dos candidatos pretende:
Aumentar as situações que impeçam o registro de uma candidatura, incluindo:
Pessoas condenadas em primeira ou única instância ou com denúncia recebida por um tribunal – no caso de políticos com foro privilegiado – em virtude de crimes graves como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições ate que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal; Parlamentares que renunciaram ao cargo para evitar abertura de processo por quebra de decoro ou por desrespeito à Constituição e fugir de possíveis punições;Pessoas condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.Estender o período que impede a candidatura, que passaria a ser de oito anos.Tornar mais rápidos os processos judiciais sobre abuso de poder nas eleições, fazendo com que as decisões sejam executadas imediatamente, mesmo que ainda caibam recursos.

Entenda mais sobre a Campanha neste site aqui
ou no twitter: www.twitter.com/fichalimpa

*Por um Brasil mais LIMPO e JUSTO

Juventude ativa JÁ!


www.twitter.com/_Mostrasuacara

terça-feira, 8 de junho de 2010

"Guerrilha virtual"


Nesta terça-feira (8) será votado no plenário do Senado Federal o PLC 07/2010, que cria e regulamenta o Fundo Social do Pré-Sal. Estará sob avaliação a emenda nº 5 ao PL, proposta pelas entidades estudantis -UNE, UBES e ANPG- e que defende a vinculação de 50% dos recursos do Fundo para o financiamento da educação.

Com objetivo de pressionar os senadores a aprovarem a emenda nº 5, as entidades estudantis convocam uma “guerrilha virtual”. As principais armas dos estudantes serão as redes sociais, a exemplo do twitter, orkut, facebook e tantas outras hoje disponíveis na web.

"Essa pauta tem sido tema prioritário da nossa gestão. Já realizamos três grandes passeatas como a de 11 de novembro do ano passado, a memorável jornada de lutas do mês de março e uma última mobilização no dia 20 de maio. Nesse momento não será diferente. Realizaremos algumas ações no sentido de pressionar os senadores a aprovar a nossa emenda. Dentre elas, uma mobilização via twitter para inundar as caixas de correio e perfis dos parlamentares na web", explica o diretor da Comunicação da UNE, André Vitral.

Outras informações AQUI

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Estudantes discutindo as eleições presidenciais




Faltam apenas 4 meses para as eleições presidenciais no Brasil e as articulações políticas já começaram.
E hoje passando por alguns blogs e sites diferentes, entre no site da UNE e li um artigo interessante.
A reportagem se tratava de um documento aprovado por mais 3 mil pessoas entre universitários e sindicalistas, o Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais.
O documento foi criado junto com a unidade dos Movimentos Sociais e referendado por militantes de todo Brasil como a UNE, UBES e ANPG que contribuíram na elaboração do texto.
O debate girava em torno do futuro do país, após as eleições presidências.
A idéia desse debate era discutir e analisar a plataforma política a ser apresentada ao conjunto da sociedade e principalmente aos candidatos a presidência.

Leia o artigo na integra:
http://www.une.org.br/

Galera, vamos fazer parte das redes sócias do documentário ‘Mostra sua Cara”

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=100594220
http://twitter.com/_Mostrasuacara

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Palestra


Nesta segunda-feira, tive o imenso prazer de estar em contato com jovens da escola Tableau de Pinda, que estão proporcionando aos alunos um projeto de palestras com profissionais de diversas áreas. Na oportunidade, é claro, falei muitooo, e ainda pude mostrar aqueles jovens o documentário "Mostra sua Cara". Foi uma aula e tanto, eu digo foi uma experiência muiito boa e interessante, ter esta troca de experiências, e sentir que um dia já passei por isso, e sentir o entusiasmo da turma em querer saber mais, e ter um conhecimento a mais,isso sem dúvida é a melhor coisa. É sempre muito gratificante para nós profissionais, recém-formados, ter a atenção daqueles que um dia serão nossos colegas de profissão.
Bom aí tem uma fotinho da palestra junto com a galerinha e a professora Patrícia.
Obrigada a todos...

Ah e não esqueçam de comentar,opiniar, e sugerir aqui... e é claro adicionar no twitter e orkut.
Comu no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=100594220
Twitter: http://twitter.com/_Mostrasuacara
http://twitter.com/GiseleRodrigues

* O Blog está concorrendo ao prêmio TOPBLOG, vamos ajudar e votar...é só clicar no link aqui do lado..


ATé mais...

Bjs
Gisele R.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conquista em Vitória


Bom como relatamos abaixo no título "Expocom" o documentário "Mostra sua Cara" foi classificado como um dos cinco finalistas na modalidade Jornalismo, categoria documentário em vídeo na Expocom 2010 veja aqui(Maior Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação) é uma exposição e um prêmio destinado aos melhores trabalhos experimentais exclusivamente produzidos por alunos de graduação no âmbito dos cursos de Comunicação Social e suas habilitações.

Representamos um dos cinco melhores trabalhos da região Sudeste inteira, os concorrentes vinham de vários lugares e faculdades diferentes, desde MG, SP e RJ. Infelizmente o documentário "Mostra sua Cara" não foi classificado para a próxima fase, que será a Nacional, mas continua sendo um dos 6 melhores documentários do SUDESTE.
Ficamos contentes com a conquista de chegar até lá, e expor o nosso trabalho. A experiência é que fica, e a superação de vencer novos obstáculos continua.
Enquanto isso... vieram convites para palestras em escolas,programas de TV, entrevistas em jornal

Fique por dentro das notícias do blog no nosso Twitter , entre também, em nossa comunidade no Orkut "Documentário Mostra sua cara"
Acompanhe as fotos do documentário aqui

Legenda da foto: Eu (Gisele Rodrigues), representando o documentário "Mostra sua Cara" no Congresso de Comunicação Regional-Sudeste- 2010 na UFES, em Vitória(ES)

Até mais galera!!!!!

Direitos Autorais e Educação



Nesta quarta-feira, 26, acontece em São Paulo ato pela Reforma da Lei dos Direitos Autorais. Às 19h00, no auditório do Ministério Público Federal. Estudantes devem ficar ligados neste debate, que trata da democratização da informação.

O ato é pela Reforma da Lei dos Direitos Autorais (9610/98) que está tramitando no Congresso. Espera-se que a Casa Civil encaminhe a LDA para consulta pública, promovendo amplo debate na sociedade sobre o tema.

“Essa tem sido a tônica da UNE, no sentido de debater com a sociedade questões de relevância em políticas publicas, como a democratização da informação ao conhecimento. Vide exemplo das Conferências já realizadas, como de Cultura, Comunicação, Educação, entre outras”, declarou o diretor de Cultura da UNE, Fellipe Redó. Ele declara ainda que iniciativas como esta são importantes para o esclarecimento de todos. “Essa é uma oportunidade de se inteirar mais e se somar a esse movimento pela adequação do dispositivo legal à realidade cotidiana de estudantes, professores e artistas”, defende a estudante Eleonora Rigotti, do Cuca da UNE.

Para quem é de SP vale a pena ir!!!

Ato é pela Reforma da LDA

Data: 26/05 quarta-feira
Horário: às 19h00
Local: Auditório do Ministério Público Federal
Rua Peixoto Gomide, 768, São Paulo-SP - próximo metrô Trianon-MASP

Fonte: Rede pela Reforma da LDA e IDEC e site UNE

UNE lança cartilha "50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação e Pela Nova lei do Petróleo"


O material será distribuído nas escolas e universidades e faz parte da campanha de mesmo nome.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) encabeça mais uma vez uma campanha em defesa da soberania e do desenvolvimento do Brasil. Movidos pelos mesmos ideais das décadas de 1940 e 1950, na campanha vitoriosa “O Petróleo é Nosso!”, os estudantes lançaram ontem, quarta-feira, dia 14, em Brasília, a campanha “50% do Fundo do Pré-Sal para a Educação e Pela Nova lei do Petróleo”. Entre o material de divulgação da campanha está a cartilha, que já está sendo distribuída para estudantes secundaristas e universitários, em todo país. Ela está disponível na versão impressa e para download no site da entidade. Acesse aqui


A intenção é sensibilizar os jovens para aderir à campanha e às manifestações do movimento estudantil. “Queremos contagiar toda a sociedade em defesa da Educação brasileira”, afirma Augusto Chagas, presidente da UNE.
O que é a campanha?
O anúncio da existência de petróleo em águas profundas da costa brasileira está mobilizando diversos setores da sociedade. Os estudantes exigem que metade de todos os recursos que serão destinados ao fundo social, que será criado pela União, seja aplicado na Educação do país.Nos últimos anos, a empresa brasileira investiu pesado em pesquisa e em tecnologia. Tal esforço gerou a descoberta de uma extensa reserva do óleo na camada pré-sal, que pode quintuplicar as reservas do país. Os atuais 14,2 bilhões de barris de petróleo podem chegar a 70 bilhões. Por isso, a UNE volta a mobilizar a sociedade na luta para garantir que tamanha riqueza seja também revertida no desenvolvimento social. Como diz um dos motes adotados pelo movimento estudantil: “Da campanha ‘O Petróleo é Nosso’ ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!”.Com relação aos riscos ambientais, a entidade defende que sejam seguidos os indicativos dos estudos de impacto ambiental e que se empregue os recursos obtidos com o petróleo em energias renováveis. Assim, será possível diversificar ainda mais nossas matrizes energéticas.
Outro ponto importante na campanha da UNE é a defesa de um novo marco regulatório do petróleo, que garanta o controle estatal da produção do petróleo. “A idéia é fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso!”, lembrou Chagas.

O Petróleo é Nosso!